Mas afinal, o que faz o advogado especialista em seguro auto e negativa de cobertura de indenização em sinistro?
O advogado especialista em seguro auto é o profissional habilitado para cuidar de questões que envolvem seguro de automóveis e cobertura de indenização através do sinistro.
Então, é ele quem cuida de todas as divergências e conflitos que envolvem seguro de automóveis, auxiliando os clientes no que for preciso.
Existem diversos casos de negativa das seguradoras na hora de cobrir a indenização prevista em contrato.
Assim, para que injustiças não ocorram no caminho, recomenda-se recorrer a este profissional para solução de problemas e garantir o recebimento da indenização.
Seguro de Automóveis: Quais são os tipos?
Assistência
Este tipo de seguro cobre serviços de uso diário para o segurado, como troca de chaves, pneus, troca de bateria em caso de pane elétrica e reparos para danos leves na lataria.
Cobertura
O seguro auto de cobertura diz respeito a questões mais complexas, onde ocorrem grandes danos ao veículo em situações como incêndio, alagamentos, batidas, roubo e furto.
O que fazer em caso de batida ou furto de veículos para resgate do seguro auto
A primeira coisa a ser feita nessas situações é entrar em contato com a seguradora, informando o ocorrido.
Assim, o sinistro é formalizado e os danos e prejuízos são cobertos pela seguradora, seguindo as cláusulas previstas na apólice.
Além disso, um boletim de ocorrência deve ser feito em até 24 horas, onde deve ser anexado aos documentos e enviado à seguradora.
Com relação à documentação básica, esta varia de acordo com o contrato firmado entre segurado e seguradora no ato da apólice.
Quanto tempo demora para que o conserto ou a indenização sejam disponibilizados?
Seguindo a lei , assim que a documentação básica completa for enviada, a seguradora tem um prazo de no máximo 30 dias para liberar a cobertura do sinistro.
O que devo fazer caso a seguradora se recuse a pagar os danos do sinistro?
Você deve prestar atenção quando isso ocorre, a primeira atitude é analisar o contrato da apólice com atenção e verificar se o seguro cobre o tipo de prejuízo apresentado no veículo.
Então, se após a análise você verificar que de fato o problema apresentado tem cobertura pela apólice, deve entrar em contato com a seguradora relatando o erro e exigindo uma revisão da negativa.
Nesse caso é essencial que você entre em contato por e-mail ou mensagens escritas, pois estes documentos servirão como provas no caso de uma futura ação judicial contra a seguradora.
Ação judicial contra a seguradora: Como deve ser feita?
Se a negativa de cobertura for mantida mesmo após pedido de revisão, o processo deve ser formalizado com a ajuda do advogado.
Em alguns casos ainda pode-se dar entrada em uma ação pedindo indenização por danos morais.
Problemas mais comuns que resultam em negativa das seguradoras
Omitir informações
Não se deve omitir ou mesmo ocultar informações relevantes no ato de comunicar o ocorrido à seguradora.
Isso porque informações inverídicas e detalhes considerados importantes podem custar o direito a indenização, logo é preciso tomar cuidado com essa questão.
Problemas relacionados A documentação
Uma das justificativas mais comuns das seguradoras para justificar a negativa do seguro auto é a documentação incompleta ou irregular.
Para que isso não ocorra, você deve conferir todos os documentos obrigatórios um por um, pois na falta de algum deles a seguradora ganha tempo e as chances de você não conseguir a indenização aumentam.
Atraso no pagamento das parcelas
Procure manter o pagamento das parcelas da apólice em dia, pois existem bases legais que permitem que a seguradora negue a indenização devido a débitos pendentes.
Entretanto, não é correto que a seguradora se negue a liberar o pagamento da indenização devido ao atraso de 1 ou 2 dias no pagamento, considerando o princípio da razoabilidade.
Falta de cobertura para o sinistro
Também é comum que a justificativa para a não liberação do pagamento seja a falta de cobertura através da apólice.
Dependendo do tipo de dano (fruto, alagamento ou batida) e em razão das circunstâncias (dirigir embriagado, acima do limite de velocidade), pode ser que a apólice não permita a cobertura para essas situações.
Dessa forma, você deve procurar conhecer bem a sua apólice, o que ela cobre e o que está fora de cobertura, para evitar equívocos na leitura do documento.
Situações de risco
Algumas condutas facilitam a ocorrência do sinistro e são utilizadas pelas seguradoras como justificativa para a negativa de cobertura.
Por isso, tenha cuidado e atenção ao manusear o veículo, e procure não fazer nada que coloque o seguro do automóvel em risco.
Alterações em itens de valor do veículo
A instalação de acessórios e peças de valor no carro modificam suas características e aumentam seu valor de mercado.
No entanto, se a seguradora não for notificada, a mesma poderá negar-se a cobrir o sinistro, alegando que o segurado aumentou o risco de furto ou roubo do automóvel.
Documentos necessários para entrar em ação contra a seguradora nas situações de negativa de cobertura de indenização
Caso ocorra a negativa de cobertura, você deve, além das dicas apresentadas nesse artigo, providenciar os documentos a seguir:
- Cópia do contrato da apólice do seguro;
- Documentos de pagamento das parcelas;
- Boletim de ocorrência relatando o sinistro;
- Documento que comprove a negativa da cobertura pela seguradora;
- Reclamação no PROCON;
- Troca de e-mails ou conversas por escrito com a seguradora;
- Comprovante dos gastos emergenciais sofridos em razão da negativa de cobertura do sinistro;
- Parecer do mecânico sobre os danos no veículo/ cotação do reparo;
- Consulta de pontos na CNH e multas do veículo no DETRAN para alegar que o segurado possui bom histórico como motorista.
Para os casos de falha na prestação de assistência por parte da seguradora, os documentos são similares:
- Cópia do contrato firmado entre segurado e seguradora;
- Documentos comprobatórios do pagamento das parcelas em dia;
- Boletim de ocorrência relatando a falta de assistência;
- Reclamação no PROCON;
- Troca de e-mails e conversas por escrito que comprovem a falta de assistência;
- Comprovantes de gastos emergenciais sofridos em razão da falta de assistência da seguradora.
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